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sábado, 5 de março de 2011

Não conseguia se lembrar ...

Da última vez em que estivera verdadeiramente feliz, quando alguém ou algo a fazia rir tanto que seu estômago a incomodava e seu maxilar doía. Sentia falta de ir para cama à noite sem absolutamente nada na cabeça, sentia falta de apreciar a comida, em vez de comer ser apenas algo que precisava enfrentar a fim de continuar viva, detestava as contrações na barriga cada vez que se lembrava "dele". Sentia falta de apreciar seus programas de televisão favoritos, em vez de apenas assisti-los sem interesse, somente para passar as horas. Detestava não ter motivo algum para acordar; detestava a sensação que tinha quando acordava. Detestava não ter nada por que ansiar. Sentia falta de ser amada, de saber que "ele" estava observando-a enquanto ela assistia à televisão ou comia seu jantar. Sentia falta dos olhos "dele"sobre ela quando entrava em um cômodo; sentia falta dos seus toques, seus abraços, seus conselhos, suas palavras de amor.

(PS: Eu te amo)

Quando penso em você e eu e no que compartilhamos, sei que para os outros seria fácil menosprezar o tempo que passamos juntos simplesmente como um subproduto dos dias e noites à beira-mar, uma “aventura” que, a longo prazo, não significa absolutamente nada. É por isso que não conto às pessoas sobre nós. Eles não iriam entender, e não sinto necessidade de explicar, simplesmente porque sei que em meu coração foi real. Quando penso em você, não posso deixar de sorrir, sabendo que você me completa. Eu te amo, não só agora, mas sempre, e sonho com o dia em que vai me abraçar novamente.”

Dear Jonh